quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Nova punição para a violência nos estádios turcos, é boa decisão para o futebol e para a política


Após episódios de violência nos estádios turcos, a Federação Turca de Futebol estava prestes a tomar aquela velha decisão: tal time jogará tantos jogos com portões fechados, ou seja, sem torcida. Mas, felizmente, uma ideia muito melhor veio, e ao invés do estádio vazio, pudemos ver um estádio lotado por mulheres e crianças. Foi no jogo do Fenerbahçe contra o Manisapor pelo campeonato turco, que essa nova “punição” foi colocada em prática pela primeira vez. O jogo ocorreu ontem, com um empate, e cerca de 41 mil mulheres e crianças que tomaram os lugares dos habituais torcedores.

A decisão dos dirigentes turcos não poderia ser mais feliz, por vários motivos. Primeiro, é uma oportunidade incrível para o público que costuma ter medo de freqüentar os estádios. Claro, medidas devem ser tomadas para que todos possam ir aos jogos em segurança e paz, mas enquanto isso não é alcançado, esse tipo de punição é interessante para que o espetáculo do futebol não seja prejudicado. Estádio vazio torna sem graça o jogo para os jogadores, para as transmissões na TV, além de prejudicar as finanças de times e federações.


Outro aspecto importante, a Turquia é um país democrático e aberto politicamente, mas de maioria mulçumana, o que gera uma série de desconfianças quanto a seu povo. Esse aspecto, inclusive tem prejudicado as negociações para que os turcos façam parte da União Européia. E essa medida, que seria absurda em outros países da mesma religião, mostra para a Europa e para o mundo que a Turquia é um país livre, e que prega a igualdade. E mais que isso, a Turquia dá o exemplo para que outros países mulçumanos permitam a entrada das mulheres nos estádios, assim como uma maior abertura política e cultural.

Assim sendo, parabéns para a Federação Turca pela medida inteligente e bonita!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Neymar é "cai-cai", Rogério Ceni exagerou, e o Brasil é um país livre...

Eu fiquei em dúvida se deveria escrever ou não sobre isso. Penso que muita gente vai desconsiderar minha opinião, por achar que estou sendo parcial, mas esse não é o caso. Eu torço pelo São Paulo Futebol Clube, e admiro, até com certa obrigação, nosso goleiro Rogério Ceni. O admiro especialmente pela dedicação que ele tem ao meu time, vou fazer 22 anos de idade, Rogério tem 21 anos de São Paulo, eu cresci com esse time e com esse jogador em particular.

Por vezes discordei de algumas atitudes do Rogério, não é porque ele é um ídolo para mim que vou achar tudo que ele fala bom e correto, e também não é porque muitos não gostam dele, que vou sentir-me culpada por admirá-lo. Muitos ídolos no futebol são adorados apenas por sua torcida, a maior parte deles na verdade, e acredito que isso é normal e faz parte da rivalidade, mas claro, existem exceções, que por simpatia ou por serem bons demais extrapolam esse sentimento, mas esse não é o assunto.

Na segunda-feira, Rogério Ceni participou do programa “Bem Amigos” Da Sportv, eu particularmente não assisti, só vi a repercussão de sua declaração sobre o Neymar nos últimos dois dias da internet. Acredito que Rogério exagerou ao dizer que 50% das faltas sofridas pelo Neymar são cavadas, até porque, ele provavelmente não tem esses dados para fazer tal afirmação. Mas que o Neymar cava falta não é novidade para ninguém, há os que defendem, tudo bem, mas eu particularmente não gosto desse tipo de artimanha.

Mas acima de qualquer coisa, acredito que Rogério Ceni tenha criticado apenas essa característica do Neymar (por sinal, eu criticaria outras), acredito que ele não esteja querendo desmerecer o futebol do Neymar ou algo parecido. Neymar é um grande jogador para o futebol brasileiro, e poderá vir a ser para o futebol mundial, mas até mesmo para chegar no nível de melhor jogador do mundo terá de aprender a parar de cair, ou alguém vê o Messi se jogando por aí?

Rogério não é o primeiro a criticar o Neymar, com certeza não será o último, mas a “polemização” das declarações feitas por Rogério Ceni se dá pelo fato dele ser um jogador de futebol em atividade, e principalmente, por ser de um time rival. Em um esporte tão pobre de gente que tenha opinião, que se interesse pelo esporte como um todo, e não o veja apenas como um meio para o dinheiro e a fama, acredito que Rogério Ceni não deveria ser criticado, mas parabenizado por ter coragem de dar sua opinião, ainda que polêmica.

E que fique claro, não estou dizendo que ele está certo no que disse, apesar de achar o Neymar um exímio “cai-cai”, estou apenas dizendo que Rogério Ceni, como qualquer outro jogador, tem direito de saber pensar e de opinar. Farei a observação óbvia, porque muitos gostam de se fazer desentendidos, desde que as declarações não sejam desrespeitosas, não há porque privar um jogador de ter opinião, simplesmente porque nos acostumamos com os jogadores das respostas ensaiadas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Você sabe cantar o hino da Champions League?


Começa amanhã a nova temporada da Liga dos Campeões da UEFA. A competição entrará na sua 57º edição, e terá a final na Allianz Arena, em Munique. Eu poderia aqui fazer um apanhado das equipes que disputarão o torneio, dizer os principais destaques, os favoritos, etc, mas para isso existem os jornalistas esportivos de verdade. Eu, como mera torcedora, gosto de escrever sobre outros aspectos, e estava me perguntando “Você sabe cantar o hino da Champions League?”.

Todo ano a gente escuta aquela mesma canção, todo ano a gente escuta os narradores falarem “tá aí o belíssimo hino da Champions League”, todo ano a gente espera ansiosamente por aquela música que indica que o jogo tá pra começar. Mas você entende algo do que é dito nesse hino? Não? Eu também não entendia, mas fui atrás de entender.

Esse hino é uma adaptação de outro hino, feito por Georg Friedrich Händel, um grande compositor alemão, que se naturalizou inglês, adotando o nome George Frideric Handel e trabalhou para o Rei George II. Originalmente chamado de “Zadok the Priest”, o hino foi composto para ser tocado nas coroações da monarquia britânica, e assim vem sendo desde a coroação de George II, em 1727.

O compositor britânico Tony Britten foi o responsável por criar a versão da canção de Handel para a Champions League. Britten se uniu a Orquestra Filarmônica Real, para gravar esse que se tornou um símbolo da competição européia. Intitulado apenas de “Champions League”, o hino é cantado nos três idiomas oficiais da UEFA: inglês, alemão e francês.


O que diz o hino? Fácil saber, basta ler a tradução abaixo, e se você quer se aventurar a cantar, a letra está aí também, boa sorte! E uma feliz Champions League para todos!!!

Ce sont les meilleures équipes
Es sind die allerbesten Mannschaften
The main event
Die Meister
Die Besten
Les grandes équipes
The champions!
Une grande réunion
Eine grosse sportliche Veranstaltung
The main event
Ils sont les meilleurs
Sie sind die besten
These are the champions
Die Meister
Die Besten
Les grandes equipes
The champions !
Estas são as melhores equipes
Elas são as melhores equipes de todas
O evento principal
Os mestres
Os melhores
As grandes equipes
Os campeões!
Uma grande reunião
Um grande evento esportivo
O evento principal
Eles são os melhores
Eles são os melhores
Estes são os campeões
Os mestres
Os melhores
As grandes equipes
Os campeões!